sábado, 30 de outubro de 2010

Primeira saída ao mundo novo.

Ai, ai.

Um alongamento aqui, outro ali, afinal trezentos anos deitados não é pra qualquer um, Meu corpo pode se regenerar, mas já usei todo o sangue desse idiota aqui na minha frente para recuperar minha forma natural, por falar nisso... acho que fui meio apressado devia ter extraido alguma informação, espera, espera.... Claro, tinha esquecido deste detalhe, a memória dele vem junto com seu sangue, mas... caramba, suas memórias são tão idiotas quanto ele era, mas deixe-me ver... sim tem algumas coisas que eu posso usar... hum, ano 2010? Puxa vida então não foram trezentos anos, foram quinhentos, é... isso parece interessante... casa noturna, muitos jovens no mesmo lugar a noite, hehehe, acho que vou pra lá, mas antes de sair eu tenho que dar um fim nesse, mortal idiota, acho que no porão deve ter um lugar ainda pra isso.

É... em quinhentos, anos as coisas mudam, antes isso era uma floresta, agora aqui estamos um emaranhado de prédios, luzes fortes nas ruas, Ah, isso me irrita, vamos espero que esse lugar seja tão bom quanto ele imaginava.

Acho que é aqui... acho que é bom eu criar uma proteção para os meus ouvidos, parece que o barulho lá dentro é realmente irritante, mas vamos.

Ha! Esse e o lugar, a música não chega nem aos pés das dos bailes que eu costumava ir, mas o visual, temos que admitir, realmente uma beleza.

- E ai tio, veio pra uma festa fantasia?

Acho que esse jovenzinho está falando comigo.

- Algum problema pirralho?

Acho que é assim que eles falam hoje em dia, deve amedrontar, haha.

- Olha só Jorge, ele ainda tá se achando.

Puxa, isso realmente me surpreende, eles não temem mais o como antes.

- Acho bom vocês deixarem o coroa aqui em paz, bando de moleques fedorentos!

Pera aí eu conheço essa voz atrás de mim...

- Malvino? Seu grandalhão ainda está vivo? Ou devo dizer morto?

- Marcos, agora me chamo Marcos, e é bom não da muita pinta por aí.

- Pera aí, você esteve o tempo todo por aí e nem sequer se preocupou em despertar seu senhor?

- Fale baixo, vem comigo por aqui.

Eu acho que vou seguir esse cara, precisamos conversar muito, ele era um jovem distraido um tempo antes de eu transforma-lo em vampiro, e nem sequer se deu ao luxo de me procurar, mas fazer o que esse é o esperado de nós vampiros. Grande e forte como sempre, é, essa é uma de minhas crias, bem parece que ele decidiu parar, aqui é um lugar bem quieto, parece seguro para conversar.

- Hermes Cartallion, quem diria que você sairia do torpor depois de tanto tempo, então como foi?

- Ainda tem a ousadia de perguntar? Um jovem idiota passou a ão em um de meus caninos e cortou o dedo, depois eu suguei todo o seu sangue.

- Realmente idiota, mas veja acho bom você se cuidar um pouco, é um conselho, por que hoje em dia nós não podemos sair por aí dando as cara do nada, acho bom você falar com o príncipe desta cidade, ele não gostaria de alguém bebendo sangue em seu território sem sua permissão, enquanto isso imagino que ainda esteja fraco, então pode pegar algum aqui só tente não matar ninguém só tire o que for necessário e tente fazer com que os outros não vejam, depois eles fraquejam e esquecem o que aconteceu, afinal este território é meu, se quiser fique a vontade desde que não nos coloque em risco.

- Hum, então quer dizer que tem mais de nós a soltos por aí? E que história é essa de príncipe? E como poderíamos correr riscos?

- Ah, meu caro amigo em quinhentos anos as coisas realmente mudam.

Nenhum comentário:

Postar um comentário