sábado, 27 de novembro de 2010

E se?

E se você finalmente descobrisse o sentido de amar?
E se você achasse o tão procurado amor de sua vida?
E se você tivesse o azar de não poder tocar essa pessoa?
E se você dependesse de poucas horas passando como poucos minutos?
E se você sentisse a cada vez que deve se despedir um soco em sua alma?

Seria você capaz de fazer de tudo isso realidade?
Seria você capaz de atravessar o mundo simplesmente para dizer "eu te amo"?

Responda o que quiser, pois minha decisão será a mesma.

segunda-feira, 22 de novembro de 2010

Sonho

Eis que começo a sonhar novamente,
Mas desta vez vôo mais alto, indo longe, nessa emoção recente,
Onde a Rainha de prata não toca ao me tocar,
Onde o magnífico Rei das vestes de ouro deve sua caminhada iniciar.

Sonho com ela e vejo-a sonhar comigo,
Vejo a mágica do senhor dos relógios e toda a sua maldade sinto,
Ao permanecer em minha mente a brincar,
Quando dez por cem e cem por dez insiste em trocar.

Desejo então trocar a lua por uma estrela,
Mas o deus das duas faces em meu caminho sempre espera,
Deixando um desafio a se formar,
 E aquilo que eu diria impossível vê uma chance de se realizar.

Eis que começo a sonhar novamente,
Um sonho que das noites de sono está à frente.

quinta-feira, 18 de novembro de 2010

O perseguido de Janus

     Era uma vez um pequeno garoto, ele andava por entre corredores sem fim tinha sempre felicidades e angustias, e sempre em sua vida chegava em um ponto em que havia duas portas pela qual poderia seguir de vez em quando até deixavam ele dar uma espiada dentro de cada porta mas no fim ele entraria em uma e deixaria a outra para trás.
     No começo tinha alguém que sempre o ajudava a passar por elas, aliás as primeiras portas nem foi ele quem escolheu passá-las, alguém escolheu por ele, porém o tempo foi passando e viram que ele não precisava mais que escolhessem suas portas, dai para frente começaram simplesmente a fechar algumas para que ele escolhesse outra, mas quando se exclui uma porta aparece sempre outra no lugar, para que sempre ele tenha que escolher de duas uma.
     Mais um tempo se passou e agora o pequeno garoto já não era tão pequeno assim, e pessoas deixaram de fechar as portas por ele, agora ele estava sozinho, no começo de sua liberdade foi bom, afinal era o que ele sempre quis, as primeiras portas a foram fáceis, espiava dentro de cada uma e logo escolhia, as coisas passavam rápido e ele fazia a escolha que quisesse.
    Porém as coisas começaram a mudar, as portas foram ficando mais difíceis, e ele começou a tomar mais tempo para escolhe-las, viu que não era tão bom assim andar sozinho, as vezes fechava uma, duas, três portas e sempre tinha duas para escolher, até que chegou uma hora em que ele ficou em frente as duas portas mais difíceis de sua vida pelo menos pelo que ele imagina, espiando lá dentro ele viu que essa escolha iria mudar tudo completamente em sua vida, lá dentro estava outra pessoa para ajudá-lo nessa caminhada, ele pensou por muito tempo, duvidava sobre muitas coisas que iriam acontecer, afinal uma espiada não é nem de perto uma visão plena, no fim, por vários motivos decidiu por uma e como parte de seu fardo ele precisou fechar a outra para nunca mais poder retornar, porém por algum motivo, talvez o da porta ser pesada demais, ou por ele hesitar em seguir pela porta em frente, ou talvez também e mais provável por querer espiar a outra porta que se abriria em troca da que se tinha fechado ela se abriu antes que ele pudesse passar pela qual ele havia escolhido e deu-lhe mais uma pequena visão do que ali se passaria, o que o impressionou e mais uma vez o deixou parado onde agora está entre duas portas, uma que o quer mais do que ele a quer e outra que ele quer mais do que ela o quer, pelo menos assim pensa, e já não sabe que decisão tomar.

segunda-feira, 15 de novembro de 2010

? Pergunta ?

Por que quando as coisas não vão bem você não esbarra com tantas possibilidades quanto quando as coisas estão indo para frente?

quarta-feira, 10 de novembro de 2010

Amor?

     Amor é aquilo que determina todas as nossas ações, não uma simples e banal ligação entre dois corpos, é mais que isso é uma ligação entre almas. Amor é doação, entrega, é afastar tudo quando se deseja o bem da pessoa amada, é sentir-se feliz quando ela está feliz e triste quando ela está triste. Tudo o que fazemos depende de quanto amamos ou não.

     O Amor é como uma planta que cresce em nosso coração, deve ser cultivada até crescer na terra adubada pelo conhecimento mútuo, regada com a água dos momentos bons de presença e alegria do companheiro, e podada quando necessário para que cresça mais forte, nas desavenças seguidas do perdão.

    É o tipo de planta que é cultivada a dois, porém algumas pessoas decidem parar de cuidar dessa planta e não deixam que ela cresça mais, outros nos arrancam essa planta, alguns com cuidado, outros simplesmente as arrancam deixando um grande vão em nosso interior, com uma dor profunda, que nos faz pensar o quão inútil e doloroso é cultivar uma planta dessas, nos deixa com a mínima vontade de plantar outra no lugar e cultivá-la, pois quanto maior forem as sua raízes maior será o buraco se arrancada, e nos tornamos grandes idiotas ao pensar podemos escolher plantá-la ou não, ela simplesmente vem e a escolha que nos resta e de cultivá-la ou não.

    Ganhamos muito cuidando dessa planta e deixamos muito para trás também, mas se somos perseverantes algum dia alcançamos a recompensa esperada, a mais bela flor dentre todas, a do amor verdadeiro, pode ser que não seja na primeira, nem na segunda e nem em tantas outras tentativas seguintes mas tudo nos servira para a nossa experiência, para saber o que fazer e o que não fazer na próxima vez, como disse antes é só um caso de perseverança, de tentar e tentar e quando pensarmos que não podemos mais se levantar e tentar de novo, quem sabe algum dia encontraremos essa pessoa que nos ajudará a faze-la crescer e se tornar o maior de todos os dons.