terça-feira, 28 de setembro de 2010

Por que?

Por que certas pessoas demoram a entender as coisas?
Por que elas giram em torno de seus problemas até esquecer a solução só para martirizarem-se tentando encontrá-la novamente?
Por que se preocupam com o que já está resolvido?
Por que ficam paradas esperando que seus sonhos sejam realizados?
Por que não aceitam a verdade que está diante de seus olhos?
Por que essas pessoas não sabem dizer eu te amo?
Por que eu sou uma delas?
Por que?

Sicut Castrorum Acies

A chuva cai forte sobre o campo de batalha,
O comandante tem que erguer a voz mais que o normal para dar suas ordens,
os soldados escutam acima de tudo os batimentos de seu coração,
e à mente vem a imagem da família que deixaram para trás,
agora não tem como voltar e muitos nem voltarão,
a sua frente muitos dos inimigos enfrentam a mesma coisa,
mas só um grupo saíra vencedor,
mas existe mesmo um vencedor?
não, no fim todos terão perdido e isso é fato,
porém agora não tem mais o que pensar, não tem mais tempo para pensar,
soa o som das trombetas, anunciando o ínicio,
os corações batem ainda mais fortes,
só existe um desejo, e o desejo é sobreviver,
nem que para isso outros tantos caiam,
todos começam a correr e a gritar e como o mar que estava aberto e agora cai com toda a sua força,
é o ínicio do fim de muitos.

sexta-feira, 24 de setembro de 2010

Pequeno Poema Auto-reflexivo

Sempre pensei em seguir meu caminho,
pensei que tomaria minhas próprias decisões,
pensei que seria bom mandar em mim mesmo,
mas hoje, quanto mais tenho dominio sobre mim mesmo,
mais vejo que nem sempre o caminho que desejo seguir é o mais fácil,
nem sempre minhas decisões são as mais sãs,
ou que minhas ordens são as mais fáceis de se aceitar
e vejo-me cada vez mais querendo entregar-me a alguém que possa julgar junto comigo todas as minhas ações.

domingo, 19 de setembro de 2010

Uma historia que já deveria ter acabado (parte 2)

(Primeira parte 14 de agosto de 2010)


Ah, já faz um bom tempo que não abro os olhos.

_ O que é você?

Bem parece que esse jovem está falando comigo, mas que audácia, e parece que ele já não tem mais aquele medo na voz, não sei o que lhe passa pela cabeça mas parece que está confiante,acho que vou responder e brincar um pouquinho mesmo porque eu não estou em estado de lutar ou fazer qualquer outro esforçao além de me levantar daqui, que ahh, está precisando de mais esforço do que eu pensava, pronto, agora deixe-me ver, ops, quase cai mas agora estou de pé, e sim claro.

_ Eu... o que você acha que eu sou afinal?

_ Um vampiro?

Nossa como ele é esperto!

_ Exatamente... e meus agradecimentos por terdes me libertado... Hermes Cartallion ao seu dispor.

_ Hum... quer dizer que eu acabei de libertar um vampiro em torpor e em agradecimento você fará o que eu quiser em troca?

HAHAHA! Agora descubro que não tenho uma pessoa de coragem na minha frente mas sim um idiota, como ele ousa pensar em que eu poderia servi-lo, eu que devo ter vido pelo menos doze vezes a mais que ele, isso é um insulto mas... pode me ajudar.

_ Exatamente, tudo que eu quiser e estiver dentro de minhas possibilidades farei a seu favor.

Acho que uma reverência vai impressionar um pouco, hehe essa brincadeira está começando a me divertir.

_ Mas no seu estado parece que não tem muita coisa que possa fazer.

Como ousa... o que? É impressão minha ou estás me dando a mão para beijar? Haha, vai ser mais fácil do que pensei.

_ Só preciso de um pouco mais de sangue.

Hum, um esforço para um movimento rápido e aqui estou com meus caninos entre seu pulso, sentindo novamente seu sangue correr pela minha garganta. Há quanto tempo que já não faço isso, já estou sentindo a força voltar aos meus membros e o calor breve correndo pelo meu rosto, sei que esse calor não vai demorar muito para passar, mas não posso parar, nem pararia, mesmo se estivesse com pena do destino desta pobre criatura que agora parece estar tomado por uma sensação de prazer extremo, quando ele descobrir que não é tão bom assim já será tarde, não deixarei uma gota sequer, nem pretendo fazê-lo um de nós, afinal não vou me incomodar em criar alguém desse tipo, ele vem em minha casa, insulta-me com suas palavras sem sentido, ora onde já se viu, pensar que um Cainita vai servir um mortal desse tipo, a última coisa que ele poderia me pedir era a minha misericordia.

Ah acho que é isso, acabou, mas agora tenho minha força e ninguém mais vai me deter, pelo menos não desse jeito, se quiserem que me arranquem a cabeça e queimem meu corpo, mas torpor nunca mais, agora finalmente estou livre para me divertir nas noites deste novo tempo, quem sabe eu encontre algum conhecido, quanto a esse cadaver em meu quarto, bem... acho que é bom dar um jeito nele.

Pequeno poema Depressivo

Quando a noite chega e você está sozinho, quando seu corpo começa a pesar e suas pernas já não aguentam andar, quem estará ao seu lado? Quem lhe dará a mão? Quem te levantará? Você sabe? Que bom, pois eu começo a duvidar.

(um pouco exagerado mas dane-se)