Hoje acordei, vi o sol brilhar depois de algum tempo,
Vi um dia belo, como a um tempo não via,
Mas sempre foi e sempre será
a bela noite a me impressionar,
As estrelas brilhando,
a lua iluminando,
meu coração sonhando,
Contemplo as estrelas e vejo como são belas,
e como, mesmo assim, muitas vezes as esquecemos de olhá-las,
como elas seguem seu curso, são o que são, não importa o que dissermos delas,
Sempre serão estrelas,até seu fim,
não deixarão de sê-las por não serem contempladas,
e mesmo atrás das nuvens sempre estão em seu lugar,
e mesmo assim estão longe, distantes de mim,
São grandes, belas,
brilham tanto que mesmo de uma distância tão grande podemos vê-las,
E queimam, queimam como um inferno se chegarmos perto de mais,
matariam-nos antes mesmo que as tocássemos.
então do que adianta, ser tão bela, tão grande e brilhar tanto,
se no fim não pode ter nada por perto, não pode depender de nada,
Por isso prefiro a lua, não tão grande,
não tão quente, sem luz própria, mas não menos bela,
Gira em torno de nós
e reflete a luz de um astro maior,
E mesmo assim nos desperta a paixão, o amor,
ilumina as nossas noites que seriam trevas, que nos trariam a dor,
e nos faz ver a esperança de e em cada dia seguinte,
Me faz sonhar,
e no final
...
me faz amar.
Não sei se embarquei numa viagem (no sentido bom) sua ou se viajei em ideias nem pensadas, mas li como analogia e quase triste fiquei. Eu lírico como quem se satisfaz com a mulher "mais fácil", ao alcance das mãos, ao invés de amar, admirar e lutar por aquela musa distante.
ResponderExcluirUm lindo texto, Maikon! Falando de astros ou de amor! ;D
Beijos!
ana
Muito obrigado, é sempre bom ter alguns comentários, esse especialmente me fez refletir um tanto.
ResponderExcluirbeijos.